quinta-feira, 23 de junho de 2011

Gás

Uma vez que utilizamos gás butano de garrafa, utilizado para o fogão, aquecimento de água para banho e lavagens, o corte nesta despesa nunca teria muito impacto no orçamento mensal, no entanto tomámos consciência dos nossos hábitos e acordámos algumas medidas para reduzir o seu consumo.

Algumas destas medidas foram:
- reduzir a temperatura da água durante os banhos
- sempre que possível lavar a loiça com água fria
- cozinhar os alimentos pelo tempo estritamente necessário à sua cozedura, pois deixá-los a cozinhar durante mais tempo aumenta o consumo de energia.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Electricidade II

Aqui ficam algumas ideias que, dependendo das suas necessidades e condições da sua habitação, poderá vir a utilizar.

- Forno solar - Se tiver um espaço exterior virado a sul: quintal, terraço ou varanda, a utilização de um forno solar para cozinhar nos meses de Verão pode poupar-lhe muito dinheiro em electricidade e/ou gás.
- Energy box - Recusar a instalação de uma energy box (novos contadores da EDP). Estes novos contadores fazem aumentar a factura da energia eléctrica para o triplo e uma vez instalados já não são removidos.
- Painéis solares - a instalação de painéis solares, mesmo que viva num condomínio é possível, desde que seja aprovada em assembleia geral de condomínios.

domingo, 19 de junho de 2011

Electricidade

A redução da conta da electricidade tem uma dupla importância, poupar a nossa carteira e poupar o ambiente!

Assim a redução deste custo passou por 2 tipos de acção:
- mudança de tarifário junto do fornecedor - passando a utilizar um tarifário mais de acordo com as necessidades do agregado familiar.
- avaliação e alteração de diversos comportamentos.

Fica o registo de algumas medidas tomadas:
- alteração para tarifário bi-horário com a electricidade mais barata de Segunda a Sexta das 0h às 8h e Sábado e Domingo todo o dia. - esta alteração pressupôs em si mesma a alteração de alguns hábitos como só pôr as máquinas a trabalhar durante a semana após as 0h e reservar a utilização do forno eléctrico apenas aos fins-de-semana.
- troca das lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras e de luz fria.
- desligar sempre as luzes quando se sai de uma divisão.
- desligar os aparelhos durante a noite, não os deixando em stand-by
-  desligar os carregadores dos telemóveis assim que tiverem terminado de carregar as baterias, caso contrário o consumo energético continua.
- calafetar as portas e janelas para evitar o desperdício de energia.
- reduzir o uso do ar condicionado, principalmente no Inverno, recorrendo antes a mantas e roupa quente.

Estas foram algumas medidas que tomámos de imediato, entretanto fomos acrescentando outras, sempre com o objectivo de reduzir os gastos com energia não renovável.

No próximo post deixaremos mais algumas ideias.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Prestação da casa

No nosso orçamento mensal familiar que publicámos aqui neste post podemos ver a prestação da casa a encabeçar a lista de despesas mensais.

A prestação da casa representava de facto a maior percentagem do nosso rendimento familiar e tínhamos de tentar reduzi-la.

Entrámos em contacto com a instituição de crédito através do nosso balcão para sabermos as actuais condições do nosso crédito. Verificámos que o spread* estava muito elevado e que o prazo máximo do contrato podia ser estendido por mais alguns anos.

Negociámos então com a instituição bancária, através do nosso gestor, a redução do spread. Propuseram-nos adquirir 3 produtos para obtermos uma boa redução no spread.

Entre diversos tipos de contas, seguros e outros serviços, decidimo-nos por uma conta-ordenado sem custos de manutenção e a domiciliação gratuita de 2 pagamentos de serviços: agua e electricidade. Optámos também pela extensão do prazo do crédito até ao seu limite legal.

Este processo demorou cerca de 3 meses a estar concluído mas foi bastante compensatório pois conseguimos uma redução da prestação para metade do valor que pagávamos para além que, com a extensão do prazo o banco reviu as condições tendo em conta o aniversário da escritura o que fez com que nos devolvesse algumas centenas de euros!

* spread - lucro que a instituição de crédito retira do negócio em questão

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Orçamento mensal - 1ª análise

Ao fim de um mês é possível olhar para o orçamento mensal e ter uma ideia real e precisa de onde se gasta o dinheiro.

Foi o que fizemos e em vista dessa realidade, não querendo tomar decisões radicais de cortar com esta ou aquela despesa eliminando da nossa vida actividades que para uns são supérfluas mas para outros essenciais, decidimos tentar reduzir em todas as áreas do nosso orçamento.

Tarefa difícil? 
Veremos então item por item os passos que demos e os resultados que obtivemos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poupar

Chegámos pois à conclusão que na eminência ou já na constatação de uma situação de desequilíbrio financeiro, ignorar a situação continuando com o estilo de vida que se tem, incorrendo em incumprimento de contratos, pode ser um caminho muito perigoso do qual não é fácil nem rápido sair.

O melhor caminho a seguir é o da poupança.

Podemos perguntar-nos como vamos conseguir poupar se o dinheiro que temos disponível mensalmente mal chega ao fim do mês!

Esta era a nossa situação mas descobrimos uma solução!

Poupar é muito simples em teoria e na prática é possível poupar em cada uma das linhas do nosso orçamento. No entanto, muitas vezes requer uma mudança no nosso estilo de vida, uma nova consciência da realidade.

A mudança de mentalidade nem sempre é fácil, deixar velhos hábitos e muitas vezes lugares e pessoas que se conhece há muitos anos poderá ser difícil, mas acredite que vale a pena, pois o que o espera é muito melhor e mais saudável do que alguma vez poderá imaginar.

"A mente humana uma vez ampliada por uma nova ideia, nunca mais volta ao seu tamanho original.
Oliver Wendell Holmes

sábado, 11 de junho de 2011

Atitudes

Perante uma situação em que se decide que é necessário reduzir as despesas há que em consenso familiar acordar onde se começa a reduzir.

Essa decisão deve ser tomada tendo em conta os gostos e interesses individuais de cada membro da família assim como compromissos assumidos como contratos de crédito, contratos de prestação de serviços com obrigatoriedade de permanência, etc

Deve-se, na medida do possível, continuar a cumprir os compromissos já assumidos pois o seu incumprimento acarreta consequências para os incumpridores  tais como a acumulação de prestações, juros e outras mais graves, que em último caso podem levar as entidades lesadas a pedir a penhora de bens e valores para assim fazerem cumprir os contratos pré-estabelecidos.

O melhor será pois começar por reduzir onde cause menos impacto, tanto no presente como no futuro, optando até por uma mudança no estilo de vida.

As atitudes que se escolhem tomar são assim de máxima importância para o panorama futuro.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Orçamento mensal

A mudança não se deu de um dia para o outro.
Tínhamos de começar por algum lado.
A primeira coisa que fizemos foi analisar onde gastávamos o nosso dinheiro. Saber que fatia (%) do nosso rendimento era gasto em alimentação, casa, combustível, etc...

Começámos por elaborar um orçamento, primeiro num caderno, depois numa folha de cálculo, onde constavam as entradas e as saídas com as respetivas datas.

Era uma coisa mais ou menos deste género (Clique na imagem para aumentar):


Ao fim de um mês tínhamos o primeiro retrato e pudemos começar a trabalhar sobre eles e a ajustar as nossas necessidades em conformidade com as nossas possibilidades tendo em conta o nosso objectivo: uma vida saudável e confortável acautelando o futuro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O começo

Foi em meados de 2009 que sentimos o nosso poder de compra a diminuir.

O banco já não nos dava crédito à habitação apesar de os nossos vencimentos serem regulares, parecia que finalmente a regra, até aí ignorada, que a prestação do crédito à habitação não podia ser superior a 40% do rendimento bruto familiar, tinha agora muita importância.

Com a família a aumentar, o preço da gasolina a disparar, o carro agora maior (a acompanhar o crescimento da família) e a consumir mais combustível, o cinto começava a apertar e a carteira a ressentir e das duas uma, ou mudávamos a nossa vida ou a nossa vida iria mudar sem que nós o pudéssemos impedir.

Optámos pela primeira!

Tínhamos de fazer alguma coisa para podermos continuar a ter uma vida familiar e financeira estável sem abdicarmos daquelas coisas que eram mais importantes para o nosso bem-estar físico e psicológico.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Viva a crise!

A crise chegou, instalou-se e mudou a nossa vida, obrigando-nos a mudar hábitos, atitudes e mentalidades!

Não dramatizemos! Não nos acomodemos!

Mudanças são coisas positivas dependendo do ponto de vista. 
E menos dinheiro pode até significar maior qualidade de vida e maior grau de felicidade!

Embarquemos então nesta aventura!